A cada dia nos tornamos mais desumanos, notamos mecanismos
serem criados na promoção das
desigualdades existentes e o incrível sentimento
que vivemos no Brasil, numa constante “sensação de Roubalheira”.
Somos contemplados por uma constituição que vai contra a mão
do Brasil de hoje, onde os movimentos progressistas permitiram termos uma das
melhores e mais lindas constituições do mundo, entretanto, o mercado
(capitalismo) é que molda a realidade, consome os interesses e que profetiza as
ações. E neste sentido a cidadania entre em cheque, colapso e em risco.
Itapajé apresenta um problema estrutural de igual natureza mencionada
anteriormente, ou seja, a política municipal é uma problemática histórica, onde
ainda persiste a perpetuação da classe dominante, organizados num grupo de
interesses mercadológicos que exerce uma pressão muito grande na sociedade.
Vale enfatizar que essa classe dominante não é formada
exclusivamente por nossos governantes, mas também, pelos grandes e médios
comerciantes e empresários que “interferem” e até “ordenam” na gestão das
prioridades que a cidade carece. Eles possuem poder suficiente para organizar,
dirigir e principalmente influenciar nos assuntos que são dos interesses da
população em geral. Ou seja, a classe dominante ou elite de Itapajé participa
direta e indiretamente das decisões cruciais do nosso município, baseando suas
ações e decisões nos interesses econômicos e de classe, quer dizer,
particulares.
No entanto, existe uma força desorganizada e dispensa na
cidade, constituída em sua maioria pela classe trabalhadora que pode á qualquer
momento desestruturar esse sistema.
E é nesse fundo acumulado de esperança que mobilizo minhas
convicções, pois acredito que ‘mudar Itapajé não é sonho e nem utopia: é
Justiça!’
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